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RESISTÊNCIA: MEMÓRIA DA OCUPAÇÃO NAZISTA NA FRANÇA E NA ITÁLIA

RESISTÊNCIA: MEMÓRIA DA OCUPAÇÃO NAZISTA NA FRANÇA E NA ITÁLIA

Autor(a)(s): DENISE ROLLEMBERG
Editora : ALAMEDA
Assunto: HISTORIA

De R$ 74,00

Por R$ 9,90

Descrição
ISBN : 8579393752
ISBN13 :9788579393754
Páginas : 371
Publicação:2016  1ª Edição
Encadernação : BROCHURA
Formato: 16 x 23
Sinopse
Resistência: memória da ocupação nazista na França e na Itália é um mergulho no dark side da Segunda Guerra Mundial. Nele, aparecem os desafiantes da ocupação alemã na França e na Itália. Eles explodiam ferrovias, justiçavam inimigos e muitos foram mortos – hoje, são heróis da libertação de seus países. Denise Rollemberg analisa os mitos da Resistência, analisando os museus e memoriais, cotejando história e memória. Verticaliza a análise, examinando as cartas de despedida dos fuzilados na França, bem como a saga dos Sette Fratelli italianos, também executados. Obra essencial sobre os resistentes e a imagem que deles se construiu no Tempo Presente. Assim, a autora descortina, por um lado, o problema que se coloca com o conceito de Resistência, sua utilização à época e sua apropriação nas décadas seguintes e mesmo nos dias atuais; por outro, relativiza o pretenso protagonismo dos Partidos Comunistas no enfrentamento aos fascismos em França e em Itália. Procura também entender as razões da aceitação daqueles que não enfrentaram os fascismos. Sempre, é bom que se diga, na linha indicada por Isaiah Berlin: “Compreender não significa aceitar”. Ao estudar, ao lado dos movimentos de resistência, os seus legados e a apropriação por parte do Estado e das sociedades francesa e italiana da memória da luta contra o fascismo, o trabalho faz uma corajosa crítica à mitificação da resistência e à sacralização de seus personagens. Destrincha com pesquisa original e bibliografia atualizada as contradições e os impasses dessa memória. Os museus e monumentos de resistência fazem escolhas. É, por certo, difícil enfrentá-los. Afinal, como não evocar a memória dos que se colocaram contra os fascismos? Mas por que insistir em uma compreensão histórica dos autoritarismos, recusando o conveniente argumento de que o fascismo foi um “mal” extemporâneo de uma Europa fadada à democracia e ao liberalismo? A escritora portuguesa Lídia Jorge disse certa vez: “Deveríamos rir-nos da fragilidade da memória, ou pelo menos sorrirmos das artimanhas do seu esquecimento”. Denise Rollemberg nos dá pistas para compreendermos as razões da memória e do esquecimento. Apresenta-nos soluções e dúvidas. Um livro obrigatório.